Hoje foi publicado na imprensa escrita que estavam em aprovaçãõ 10 novas grandes superficies comerciais para o Minho.
Como não podia deixar de ser, as associações comerciais vieram a público queixar-se do excesso de oferta de equipamentos deste tipo e que existe "excesso de concorrência"...
Eu confesso a minha ignorância - não sabia que podia existir "excesso de concorrência" pois esta serve, em última análise o consumidor final. Parece-me um conceito do género "excesso de alegria" ou "excesso de dinheiro". Meus senhores, os promotores desses empreendimentos só tÊm em vista o lucro e, com toda a certeza, efecturam um extenso rol de pesquisas da quota de mercado por explorar na região.
Quem tem medo da concorrência devia ter escolhido outro modo de vida pois tentar sobreviver à custa da limitação da concorrência não é viável a longo prazo... e as associações comerciais deviam incentivar os seus sócios a serem inovadores e a explorarem mais eficientemente as vantagens que só o pequeno comércio tradicional oferece e deixarem de tentar evitar o inevitável.
E lembrem-se que a concorrência é como o amor e como o dinheiro...quanta mais...melhor!
quarta-feira, 25 de julho de 2007
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Uma ideia facil (e quase gratuita) para ajudar o Minho interior
Estava hoje a navegar por alguns fóruns em que se discute a construção da linha de TGV Porto-Braga-Vigo e reparei que esta discussão se centra demasiado nas localizações das estações onde o TGV vai (potêncialmente) parar. Então e as outras?
Eu explico: vai ser construída uma linha em bitola ibérica (a mesma que é usada na generalidade do País) a atravessar todo o interior norte minhoto (que é só uma das zonas de Portugal mais afectadas pela desertificação). Uma vez que a linha vai lá estar e vai e que, provavelmente, só lá vai passar um comboio, na melhor das hipóteses, de hora a hora, não seria uma boa (e barata) ideia construír uma série de pequenas estações a servirem as povoações mais significativas do percurso (Prado, Ponte de Lima, etc.) e aproveitar para criar um serviço inter-urbano Braga-Valença ou, numa perspectiva mais suburbana Braga-Prado -Ponte de Lima?
Eu explico: vai ser construída uma linha em bitola ibérica (a mesma que é usada na generalidade do País) a atravessar todo o interior norte minhoto (que é só uma das zonas de Portugal mais afectadas pela desertificação). Uma vez que a linha vai lá estar e vai e que, provavelmente, só lá vai passar um comboio, na melhor das hipóteses, de hora a hora, não seria uma boa (e barata) ideia construír uma série de pequenas estações a servirem as povoações mais significativas do percurso (Prado, Ponte de Lima, etc.) e aproveitar para criar um serviço inter-urbano Braga-Valença ou, numa perspectiva mais suburbana Braga-Prado -Ponte de Lima?
terça-feira, 10 de julho de 2007
Os perigos de uma regionalizaçao mal feita
É comum vermos nos nossos dias um fervoroso apoio das gentes do Porto à descentralização e regionalização. Eu próprio sou a favor desta - mas apenas se for bem feita.
No quadro actual: caminha-se para uma divisão administrativa apenas com base nas actuais CCDR's - Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional que são 5: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Esta divisão acarreta reiscos enormes para o Minho, devido ao apetite voraz que o Porto tem pelos seus distritos vizinhos mais desenvolvidos: Braga e Aveiro. Ora como Aveiro está incluída na CCDR Centro estão logo "safos" (têm de se entender com Coimbra).
Para o distrito de Braga o perigo é real e cada vez mais presente pois é previsivel que a futura estrutura administrativa regional centre a esmagadora maioria do investimento na satisfação das necessidades portuenses deixando o resto da região no marasmo.
Se reparamos bem no panorama nortenho isto já acontece nos dias de hoje com o Minho e Trás-Os.Montes e Alto Douro um pouco entregues à sua própria sorte e iniciativa - mais de metade dos fundos destinados do último quadro comunitário de apoio destinado ao norte do País (mesmo depois de descontado o investimento no Aeroporto Sá Carneiro) ficou retido no Porto e arredores. Mesmo os distritos mais beneficiados a seguir ao Porto tiveram investimentos da ordem de 1/10 do que foi investido no Porto.
Com a existência de um órgão democráticamente eleito a coisa só tem tendência a piorar, como o Distrito do Porto concentra quase metade de toda a população actualmente abrangida pela CCDR-Norte, a natural "caça ao voto" tratará de agudizar as assimetrias de desenvolvimento tendendo-se a criar um grande "papão" que deixe o resto da região como um grande deserto.
Esperemos que, quando for devolvida a palavra aos minhotos e nortenhos em geral, saibam recusar uma divisão feita ao sabor da vontade portuense de competição com LIsboa e que pensem numa divisão do País equilibrada para a qual apresento uma hipótese baseada em blocos de cerca de 1.000.000 a 2.000.000 de habitantes por região:
- Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Bragança - 1.500.000 - Sede: Braga
- Porto (só o Distrito) - 1.800.000 - Sede: Porto
- Aveiro, Viseu, Guarda e Castelo Branco - 1.600.000 - Sede: Aveiro (ou Viseu)
- Coimbra, Leiria, Santarém e Portalegre- 1.500.000 - Sede: Coimbra (ou Leiria)
- Lisboa (só o Distrito)- 2.200.000 - Sede: Mafra (não...estou no gozo) - Lisboa
- Setúbal, Évora, Beja e Faro - 1.500.000 - Sede: Setúbal (ou Évora ou Faro)
Reparem que a escolha das cidades sede não é ao acaso, são todas cidades com economias fortes, capazes de servir de impulso para as respectivas regiões. Desta forma o próprio equiblibrio demográfico (e logo de número de votantes) se encarrega de fazer com que não não existam grandes injustiças em termos de distribuição de riqueza. De notar também que, mesmo dentro de cada região os distritos são (na medida do possível) equilibrados entre si.
Não será este um bom mapa para a regionalização?
No quadro actual: caminha-se para uma divisão administrativa apenas com base nas actuais CCDR's - Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional que são 5: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Esta divisão acarreta reiscos enormes para o Minho, devido ao apetite voraz que o Porto tem pelos seus distritos vizinhos mais desenvolvidos: Braga e Aveiro. Ora como Aveiro está incluída na CCDR Centro estão logo "safos" (têm de se entender com Coimbra).
Para o distrito de Braga o perigo é real e cada vez mais presente pois é previsivel que a futura estrutura administrativa regional centre a esmagadora maioria do investimento na satisfação das necessidades portuenses deixando o resto da região no marasmo.
Se reparamos bem no panorama nortenho isto já acontece nos dias de hoje com o Minho e Trás-Os.Montes e Alto Douro um pouco entregues à sua própria sorte e iniciativa - mais de metade dos fundos destinados do último quadro comunitário de apoio destinado ao norte do País (mesmo depois de descontado o investimento no Aeroporto Sá Carneiro) ficou retido no Porto e arredores. Mesmo os distritos mais beneficiados a seguir ao Porto tiveram investimentos da ordem de 1/10 do que foi investido no Porto.
Com a existência de um órgão democráticamente eleito a coisa só tem tendência a piorar, como o Distrito do Porto concentra quase metade de toda a população actualmente abrangida pela CCDR-Norte, a natural "caça ao voto" tratará de agudizar as assimetrias de desenvolvimento tendendo-se a criar um grande "papão" que deixe o resto da região como um grande deserto.
Esperemos que, quando for devolvida a palavra aos minhotos e nortenhos em geral, saibam recusar uma divisão feita ao sabor da vontade portuense de competição com LIsboa e que pensem numa divisão do País equilibrada para a qual apresento uma hipótese baseada em blocos de cerca de 1.000.000 a 2.000.000 de habitantes por região:
- Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Bragança - 1.500.000 - Sede: Braga
- Porto (só o Distrito) - 1.800.000 - Sede: Porto
- Aveiro, Viseu, Guarda e Castelo Branco - 1.600.000 - Sede: Aveiro (ou Viseu)
- Coimbra, Leiria, Santarém e Portalegre- 1.500.000 - Sede: Coimbra (ou Leiria)
- Lisboa (só o Distrito)- 2.200.000 - Sede: Mafra (não...estou no gozo) - Lisboa
- Setúbal, Évora, Beja e Faro - 1.500.000 - Sede: Setúbal (ou Évora ou Faro)
Reparem que a escolha das cidades sede não é ao acaso, são todas cidades com economias fortes, capazes de servir de impulso para as respectivas regiões. Desta forma o próprio equiblibrio demográfico (e logo de número de votantes) se encarrega de fazer com que não não existam grandes injustiças em termos de distribuição de riqueza. De notar também que, mesmo dentro de cada região os distritos são (na medida do possível) equilibrados entre si.
Não será este um bom mapa para a regionalização?
segunda-feira, 9 de julho de 2007
EMB tem novo nome
Pois é! Foi hoje anunciado no site oficial do S.C.Braga que, na sequência do primeiro contracto de naming right celebrado em Portugal. Não é que o nome "Estádio AXA" fique muito no ouvido (aliás toda a gente conhece o EMB como "A Pedreira") mas estou certo que é mais uma jogada brilhante do presidente António Salvador e que vai, certamente, entrar nos cofres do Braga (e certamente da Câmara também) uma soma deveras significativa, ou não fosse aquele um estádio galardoado com relevantes prémios de arquitectura e Monumento Nacional!
Grande jogada Sr. Presidente, consigo o Grande Braga vai longe!
Grande jogada Sr. Presidente, consigo o Grande Braga vai longe!
Finalmente ensino nocturno na UM
Apareceu hoje na imprensa local a, muito aguardada, notícia de abertura de cursos em regime pós-laboral. É que até hoje, qualquer trabalhador bracarense com a intenção de valorizar recorria, forçosamente, aos estabelecimentos de ensino superior públicos e privados dos concelhos limitrofes (com todo o respeito que merecem).
Esta abertura apenas peca por tardia e talvez pela pouca escolha disponível para este horário. Esperemos que, no futuro, o número de cursos nocturnos possa aumentar em quantidade e também em qualidade (sem desprimor para a Bioquímica ou para a Música).
Esta abertura apenas peca por tardia e talvez pela pouca escolha disponível para este horário. Esperemos que, no futuro, o número de cursos nocturnos possa aumentar em quantidade e também em qualidade (sem desprimor para a Bioquímica ou para a Música).
domingo, 8 de julho de 2007
Mousse de manga
Encontrei uma receita no supermercado e, após prova crítica, acho-a merecedora de aqui figurar:
Ingredientes:
- 1 lata de polpa de manga (daquelas do tamanho das latas de ananás standard)
- 4 pacotes de natas
- 1 lata de leite condensado
A receita é muito simples: bate-se as natas até ficarem com a consistência desejada para a mousse, depois juntam-se a polpa de manga e o leite condensado, bate-se tu até estar bem misturado e leva-se ao frigorífico.
É muito fácil de fazer e ficam com uma mousse que trata por "tu" as 5 melhores da Europa...
P.S. - não tentem usar natas light, eu uma vez tentei e arrependi-me!
Ingredientes:
- 1 lata de polpa de manga (daquelas do tamanho das latas de ananás standard)
- 4 pacotes de natas
- 1 lata de leite condensado
A receita é muito simples: bate-se as natas até ficarem com a consistência desejada para a mousse, depois juntam-se a polpa de manga e o leite condensado, bate-se tu até estar bem misturado e leva-se ao frigorífico.
É muito fácil de fazer e ficam com uma mousse que trata por "tu" as 5 melhores da Europa...
P.S. - não tentem usar natas light, eu uma vez tentei e arrependi-me!
e o Parque de Diversoes?
Há umas (valentes) semanas atrás foi anunciada a saída da Bracalândia para Penafiel. Para a substituír foi anunciado que seria construído em Braga um parque maior, mais arrojado e cujo projecto estava em fase de conclusão e seria apresentado aos bracarenses "dentro de breves semanas".
Bem...as breves semanas já lá vão, onde é que está o dito projecto?
Bem...as breves semanas já lá vão, onde é que está o dito projecto?
...e pronto, la criei eu um blogue
Todos os dias é a mesma coisa coisa: o despertador toca ao som do mesmo CD sempre esquecido no despertador, a bela da mija matinal, lavar dentes, barba, banho e carro. Ao fim de alguma emoção a conduzir a minha (generosamente "quilometrada" ) carrinha por estradas que não lembram ao Diabo, chego eu ao trabalho. Uma sandes e um café para ajudar a "máquina" a pôr-se em marcha e lá me sento eu na minha secretária à espera do primeiro granel do dia...
Entre o spam e as mensagens de e-mail que são apenas para conhecimento lá começa a rotina diária:
- Olhe! Tenho aqui um problema que não consigo resolver! Pode-se chegar aqui?
- Sim, já vou! - digo eu enquanto faço a voltinha diária pelas (raras) fontes de informação sobre a minha terra de que disponho: Correio do Minho, Diário do Minho, a secção "Norte" do JN e uns quanto jornais desportivos para saber do meu Braga e do ABC.
Resolvidos, com maior ou menor dificuldade, os primeiros graneis do dia, chega a parte de tentar obter informações em fontes mais "refundidas": os fóruns de discussão sobre desenvolvimento urbano e os blogues minhotos - aqueles em que se pode deixar comentários são sempre os mais interessantes, quer para picar os "mouros", os "tripeiros" ou ambos (hipótese rara, mas sempre tentadora), ou simplesmente para lançar umas ideias novas na florescente blogosfera - Ora bolas! E se eu tivesse um blog???
Entre o spam e as mensagens de e-mail que são apenas para conhecimento lá começa a rotina diária:
- Olhe! Tenho aqui um problema que não consigo resolver! Pode-se chegar aqui?
- Sim, já vou! - digo eu enquanto faço a voltinha diária pelas (raras) fontes de informação sobre a minha terra de que disponho: Correio do Minho, Diário do Minho, a secção "Norte" do JN e uns quanto jornais desportivos para saber do meu Braga e do ABC.
Resolvidos, com maior ou menor dificuldade, os primeiros graneis do dia, chega a parte de tentar obter informações em fontes mais "refundidas": os fóruns de discussão sobre desenvolvimento urbano e os blogues minhotos - aqueles em que se pode deixar comentários são sempre os mais interessantes, quer para picar os "mouros", os "tripeiros" ou ambos (hipótese rara, mas sempre tentadora), ou simplesmente para lançar umas ideias novas na florescente blogosfera - Ora bolas! E se eu tivesse um blog???
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